Cícero diz que substituto de Fábio Rocha terá “experiência pública e capacidade plena”

O prefeito de João Pessoa ainda não anunciou o nome do novo secretário de Saúde do município.

Foto: Angélica Nunes
Cícero diz que substituto de Fábio Rocha terá "experiência pública e capacidade plena"
Foto: Angélica Nunes

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), tem mantido reserva para anunciar o nome do substituto de Fábio Rocha, que entregou o cargo de secretário de saúde. Em entrevista às TVs Cabo Branco e Paraíba, na manhã desta quinta-feira (16), ele disse que o nome deve ser anunciado até amanhã, mas que o novo gestor da pasta deverá ter “experiência pública e capacidade plena de enfrentar o desafio que sempre é a saúde”.

Cícero Lucena aproveitou a oportunidade para agradecer o empenho, dedicação e compromisso público do secretário Fábio Rocha, que não tinha experiência com a gestão pública, em momentos difíceis como o ano da pandemia da Covid-19.

Sem experiência na gestão pública, Fábio Rocha assumiu o comando na Saúde da capital no início da gestão de Cícero Lucena, em janeiro desde ano. Antes atuou na equipe de transição do governo. Atravessou a pandemia da Covid-19, em especial a condução do início da vacinação, envolta em polêmicas com órgãos de controle, informações desencontradas e incertezas.

Recentemente desabafou sobre a situação do Trauminha de Mangabeira, alegando dificuldades na contratação de materiais, que estariam com licitações “desertas”, sem interessados, e prejudicando o atendimento aos pacientes.

Trauminha

Em relação à saúde, Cícero foi questionado sobre a situação do Trauminha de Mangabeira. O equipamento é alvo de constantes ameaças de interdição por parte do Conselho regional de Medicina e também do Ministério Público estadual. Fábio Rocha, inclusive, chegou a manifestar que a unidade fosse fechada por estar impraticável, por não ter insumos básicos.

O prefeito declarou que “o Trauminha é como se você tivesse consertando o avião voando”, porque ele tem que funcionar, “em função da estrutura que temos na cidade”. “Estamos corrigindo, mas tem que entender que é o poder público. Não é a iniciativa privada que chega, compra e manda fazer. A gente tava fazendo consignado de determinados insumos, mas tem que fazer a licitação. O processo de pandemia no Brasil fez aumentar o preço dos produtos, a escassez, não quiseram entregar pelo preço que ganharam, mas 2022 está planejado, os processos estão na rua”, afirmou.