Cartaxo nega que mudança no PT da Paraíba seja para “dar poderes” a Ricardo

Ex-prefeito de João Pessoa e pré-candidato a vaga na Câmara Federal concedeu exclusiva à CBN João Pessoa nesta quarta-feira (4).

Foto: Angélica Nunes

O petista Luciano Cartaxo não acredita que a reconfiguração imposta pela Executiva Nacional do PT, que retirou dirigentes alinhados com o governador João Azevêdo (PSB) na semana passada, seja para dar mais poderes ao ex-governador Ricardo Coutinho (PT).

“Não acredito que seja para dar poder a A,B ou C. O partido é um partido amplo, democrático, tem suas divergências, tem sua pluralidade, tem suas opiniões e o que existe é fruto da eleição municipal de 2020”, disse, em entrevista exclusiva à CBN João Pessoa, nesta quarta-feira (4).

Ex-prefeito de João Pessoa e até o ano passado cotado para concorrer ao governo nas eleições deste ano, Cartaxo se filiou ao PT em dezembro do ano passado com este plano, mas acabou definido por tentar uma vaga na Assembleia Legislativa. Sobre o recuo na “carreira política”, pela segunda vez, ele disse que tudo foi definido em comum acordo dentro do grupo.

“A gente tinha essa vontade, esse desejo de disputar. Fui prefeito da capital por 8 anos (…) Posteriormente, em nível nacional, aconteceu um fato importante para a conjuntura nacional, que o PT prioriza a candidatura de Lula, houve um acordo com o MDB do Nordeste para que aqui na Paraíba a gente pudesse ter o apoio à candidatura de Veneziano e isso foi feito. A partir desse momento que  meu nome contribuiria mais a deputado estadual”, comentou.

Apesar da desistência, o nome da sua esposa, Maísa Cartaxo, e do irmão, Lucélio Cartaxo, figuram na bolsa de apostas como possíveis vice na futura chapa do senador Veneziano (MDB) ao governo. “Na hora que aberto esse debate, que o partido, as lideranças e o pré-candidato a governador abrir esse debate, acho que muita gente vai convidado a participar e opinar”, comentou.

Confira a entrevista à CBN na íntegra: