CONVERSA POLÍTICA
Cícero critica cobrança por detalhes do estudo sobre engorda da praia em João Pessoa
Prefeito de João Pessoa disse que estudos estão sendo feitos por instituto que fez o projeto de Camboriú, mas não soube informou custos do trabalho.
Publicado em 27/02/2023 às 12:48 | Atualizado em 27/02/2023 às 15:52
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), reagiu com desconforto a questionamentos sobre o projeto de engorda da faixa de areia na capital e da pista contornando a Falésia do Cabo Branco. A declaração foi dada nesta segunda-feira (27), em resposta ao pedido do Ministério Público de Contas da Paraíba e de setores da sociedade que cobram transparência sobre o estudo que ele afirma estar sendo feito para intervenções na cidade.
Ao Conversa Política, Cícero disse que não há projeto a se debater porque o estudo, realizado pelo mesmo instituto que analisou as obras de alargamento da praia em Florianópolis, não está concluído ainda.
Não soube, no entanto, responder a outro questionamento feito pelo MPC e por ambientalistas: quanto custou a contratação do estudo? E quando ele fica pronto?
O prefeito disse que assim que o estudo estiver pronto vai encaminhar o documento ao Tribunal de Contas do Estado. Lembrou que há experiências positivas em outros estados como Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará, e culpou políticos oposicionistas pela polêmica.
Vamos pensar na cidade grande que queremos, não vamos emitir opinião irresponsável (...) Isso está no mundo inteiro, o mundo inteiro discute essa questão da proteção da costa. A discussão é essa, ou vocês querem que a gente deixe o mar derrubar a Estação Ciência?”, indagou.
Em entrevista à TV Cabo Branco, no último dia 08 de fevereiro, Cícero anunciou que a prefeitura pretende fazer intervenções relativas à erosão na Barreira do Cabo Branco e para estender a faixa de areia entre Cabo Branco e Bessa. Naquele momento, não detalhou quem faria o estudo e quanto custaria aos cofres públicos, o que acendeu o sinal de alerta no MPC e de políticos.
A deputada Cida Ramos (PT) propôs uma audiência pública para que o tema seja discutido com parlamentares, especialistas e sociedade civil. O evento será realizado na próxima quarta-feira (1º), no Sintel, na avenida Rodrigues de Aquino, em frente à Asplan.
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