CONVERSA POLÍTICA
Galdino defende Queiroga e questiona imprensa por divulgação do gesto obsceno
Presidente da Assembleia Legislativa atribuiu cena a tentativa de "fritura" do paraibano.
Publicado em 21/09/2021 às 11:33
![Galdino defende Queiroga e questiona imprensa por divulgação do gesto obsceno](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/09/500x300/Queiroga-em-NY-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F09%2FQueiroga-em-NY.png%3Fxid%3D700585&xid=700585)
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Apesar da presença de deputados bolsonaristas na Assembleia Legislativa da Paraíba, quem saiu em defesa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi o presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB). Na sessão desta terça-feira (21) ele minimizou os gestos obscenos dirigidos pelo paraibano aos manifestantes contrários ao governo Bolsonaro, em Nova York.
Galdino disse que o vídeo foi mostrado de forma isolada e não mostra as provocações de que ele foi alvo. Responsabilizou a imprensa por não divulgar o que motivou a cena, como se houvesse alguma provocação que justificasse ele estirar o dedo médio às pessoas que foram protestar (democraticamente, vale ressaltar) pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
O argumento do presidente da Assembleia é que estaria havendo uma espécie de tentativa de descredibilizar o bom trabalho que vem sendo realizado pelo paraibano. "Ninguém se engane que essa fritura contra o ministro paraibano é para colocar um ministro de outro estado e diminuir o Nordeste. Essa fritura é organizada e tem o intuito de diminuir a nossa política", declarou.
A deputada Drª Paula (Progressistas) foi a única dentre os parlamentares que se acostaram às declarações de solidariedade de Adriano Galdino.
Os dois queriam justificar a perda do controle do ministro. Uma defesa mal feita. Queiroga é gestor público, da principal pasta do governo, em meio a uma pandemia, e estará sempre sob pressão da imprensa e da sociedade. Faz parte do trabalho dele manter o equilíbrio. Para defender o trabalho do paraibano não precisa assinar em baixo de um erro.
Veja vídeo publicado pelo Congresso em Foco:
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