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CONVERSA POLÍTICA

Operação Indignus: imóveis de luxo no Bessa e Cabo Branco podem ter sido comprados com dinheiro do Hospital Padre Zé

A Operação Indignus deflagrada cumpriu 11 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 3 investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa-PB, um na cidade de Conde-PB e dois na cidade de São Paulo-SP.

Publicado em 05/10/2023 às 8:22 | Atualizado em 05/10/2023 às 9:28


                                        
                                            Operação Indignus: imóveis de luxo no Bessa e Cabo Branco podem ter sido comprados com dinheiro do Hospital Padre Zé
Apartamento à beira mar do Bessa, alvo de busca e apreensão na Operação Indignus, do Gaeco.

Os seis imóveis de luxo que foram alvos de busca e apreensão, nesta quinta-feira (05), no bairro do Bessa e no Cabo Branco, podem ter sido comprados e reformados com dinheiro do Hospital Padre Zé. Em outros endereços, como a granja no Conde, os investigadores apuram se a propriedade foi equipada com dinheiro doado à unidade.

Esse é um dos focos da investigação da Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO do Ministério Público do Estado da Paraíba, pela Polícia Civil da Paraíba da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba.

A Operação Indignus deflagrada hoje (05) cumpriu 11 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 3 investigados, sendo oito em João Pessoa-PB, um no Conde-PB e dois na cidade de São Paulo-SP.

São endereços, segundo o Gaeco, ligados ao Padre Egídio, ex-diretor, que, recentemente, foi afastado das funções na Igreja pela Arquidiocese da Paraíba; e da diretora administrativa do hospital, Jannyne Dantas, e a tesoureira da unidade hospitalar filantrópica, a Amanda Duarte.

Nove imóveis visitados pela força-tarefa estão na lista apresentada numa denúncia anônima que virou Notícia de Fato do MPPB. Nela, o denunciate afirma, com detalhes, que apartamentos e casas foram comprados com dinheiro da unidade hospitalar.

  • Granja no Conde, Litoral Sul da Paraíba
  • Dois apartamentos no edifício Ilha dos Corais, no Bessa
  • Dois apartamentos no edifício Saulo Maia, no Cabo Branco
  • Apartamento no edifício Jardim do Atlântico, no Cabo Branco
  • Apartamento no residencial Luxor Paulo Miranda, no Cabo Branco
  • Dois apartamentos em São Paulo
  • Apartamento na rua João Batista Carvalho Moura, 122, na Cidade Universitária
  • Apartamento na rua Bancário Antônio Rosa, nos Bancários.

Defesa

Pela manhã, por volta das 8h30, defesa do Padre Egídio, o advogado Sheyner Asfora, afirmou que estava acompanhamento a diligências do Ministério Público e não poderia falar na imprensa.

Não conseguimos contatos das outras duas citadas.

Operação

A “Operação Indignus” tem o objetivo de apurar possíveis desvios de doações e de recursos públicos ao Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA, no município de João Pessoa-PB, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários.

Segundo o MPPB, a investigação aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos.

As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados’, diz nota do Gaeco.

Veja também: 

Hospital Padre Zé admite problemas financeiros e solicita força-tarefa para varredura nas contas

Imagem ilustrativa da imagem Operação Indignus: imóveis de luxo no Bessa e Cabo Branco podem ter sido comprados com dinheiro do Hospital Padre Zé

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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