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POLÍTICA

Líder vê 'manobra' contra Ricardo

Hervázio Bezerra acusa deputados da oposição de prepararem 'manobra' para reprovar contas de Ricardo Coutinho na ALPB.

Publicado em 12/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 12/07/2023 às 12:18

O líder do governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Hervázio Bezerra (PSB), acusou os deputados de oposição de realizarem uma suposta 'manobra' para reprovar as contas de 2011 do governador Ricardo Coutinho (PSB), o que o tornaria inelegível já nas próximas eleições. Os debates no Legislativo Estadual giraram em torno da procrastinação da votação das contas do governador, prevista para acontecer ainda no ano passado.

Hervázio Bezerra afirmou que a apreciação das contas do governador Ricardo Coutinho deve ser o tema mais polêmico na Assembleia este ano. Ele ainda afirmou que vai pedir para que sejam votadas as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que pedem o fim do voto secreto na Assembleia.

“À boca miúda, desde o período passado, que alguns colegas diziam que estavam aprontando para reprovar as contas do governador e torná-lo inelegível. Eu fiz essa denúncia na tribuna da Assembleia. Marcou-se uma audiência pública, que não houve, com conselheiros do Tribunal de Contas, o que nunca existiu na Assembleia. As cartas têm que estar na mesa, é no mínimo uma covardia querer tornar o governador inelegível através de um processo como esse”, desabafou Hervázio.

O presidente do Poder Legislativo, deputado Ricardo Marcelo (PEN), revelou que não existe qualquer indicativo de rejeição das contas do governador ou manobra da Mesa Diretora para adiar a votação. Ele informou ainda que existe na Casa uma série de matérias pendentes que serão colocadas em pauta até que sejam apreciadas as contas do governador. A intenção é 'desafogar' a pauta e possibilitar que os projetos atrasados sejam votados.

“Eu costumo lidar com verdade. Também diziam que estávamos preparando um impeachment para o governo. Eu não vou admitir qualquer tipo de imprudência ou desrespeito a qualquer poder. Nós temos que analisar tudo friamente, a CCJ existe para isso, para respaldar o plenário e não há necessidade de avançar os sinais de forma equivocada”, disse Ricardo Marcelo.

Hervázio defende que as contas sejam apreciadas através do voto aberto, o que ainda não foi estabelecido no Poder Legislativo da Paraíba. Também neste caso, Ricardo Marcelo explicou que a PEC que pede o voto aberto deve ser inserida na pauta de votação de acordo com a votação de outros projetos que ainda estão pendentes.

O relator das contas do governador, deputado Frei Anastácio (PT), informou através de sua assessoria que ainda não produziu um parecer definitivo sobre as contas do governador.

No entanto, já foram feitos alguns encaminhamentos que devem ser expostos em conjunto com o parecer definitivo em uma reunião da Comissão de Orçamento, ainda sem data agendada, quando o parecer será votado.

CARLOS DUNGA DEIXA BASE DO GOVERNO

A possibilidade de reprovação das contas do governador pode aumentar em virtude da redução de sua bancada de sustentação, que deve ficar com o mínimo de 14 deputados, conforme cálculo do líder do governo Hervázio Bezerra (PSB). O primeiro a anunciar que deixa a bancada do governo foi o deputado Carlos Dunga (PTB), que destacou que apoia o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Ele deixou claro que não vota no PSB e seguirá as orientações do PSDB. Sendo assim, Dunga declarou ontem que deixou os cargos à disposição.

Segundo ele, com a iminência de o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) vir a disputar o governo do Estado, “não há como continuar no mesmo grupo”. “Deixo o meu carinho a todos os colegas, mas a minha decisão política já foi tomada. Fica registrado nos anais dessa Casa que o deputado Carlos Dunga não votará no candidato do PSB e seguirá a orientação do PSDB. Quanto a cargos, deixo à disposição para que sejam exonerados, caso seja o desejo do governante, desde que não sofram nenhum tipo de retaliação”, frisou.

Hervázio já esperava a redução da bancada. “Existe uma realidade da qual não se pode fugir. Eu seria hipócrita se dissesse que após o rompimento com o PSDB fatalmente nós vamos ter defecções na bancada. O jogo está apenas começando, ainda haverá as convenções partidárias”, avaliou Hervázio Bezerra.

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Jornal da Paraíba

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