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POLÍTICA

Ministro Fux vota contra redução do duodécimo da Defensoria Pública da Paraíba

Supremo Tribunal Federal está julgando ação que questiona os cortes feitos pelo governador Ricardo Coutinho no orçamento da Defensoria.

Publicado em 09/10/2015 às 10:51

A redução do duodécimo da Defensoria pelo governador Ricardo Coutinho está sendo alvo de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo foi analisado na sessão de ontem (8) pelo ministro Luiz Fux, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep).

De acordo com o relator, a redução unilateral – pelo governo da Paraíba – do valor da proposta orçamentária elaborada pela Defensoria Pública estadual, apresentada em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentária e demais requisitos constitucionais, “revela verdadeira extrapolação de sua competência em clara ofensa à autonomia da referida instituição e à separação dos Poderes”.

O ministro Luiz Fux votou pela parcial procedência do pedido para declarar a inconstitucionalidade da norma paraibana apenas quanto à parte em que fixou a dotação orçamentária da Defensoria Pública estadual em razão de prévia redução unilateral pelo governador.

Ele declarou a inconstitucionalidade parcial da lei, sem pronúncia de nulidade, uma vez que não há como desfazer o repasse de verbas já realizado. Segundo o ministro, enquanto não houver a apreciação legislativa da proposta orçamentária, os repasses só poderão ser feitos sobre o valor constante de nova proposta analisada pela Assembleia. “A associação queria que fosse repassado o valor com base na proposta original e isso é impossível constitucionalmente, por isso julgo parcialmente procedente”, ressaltou.

De acordo com a ação, a Defensoria Pública do Estado da Paraíba elaborou sua proposta orçamentária sendo aprovada pelo Conselho Superior no valor de R$ 90.561.196,00. Entretanto, ao encaminhar o Projeto de Lei a Assembleia Legislativa, o governador Ricardo Coutinho reduziu o valor previsto na proposta para R$ 57.822.328,00.

O julgamento foi interrompido devido a um pedido de vista do ministro Edson Fachin. Ele informou que na sessão da próxima semana irá trazer o seu voto.

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Jornal da Paraíba

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