
A Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep-PB) promoveu ontem um ‘Diálogo Empresarial’, um jantar com banquete requintado e servido com a presença de vários deputados, vereadores, pré-candidatos, imprensa e outros convidados. O evento é realizado em um momento em que o clima interno na entidade não é dos melhores.
Nos bastidores, a possibilidade de antecipação da eleição e recondução do atual presidente, Buega Gadelha, para mais um mandato, tem deixado descontente boa parte dos industriais no Estado.
Ele está na presidência, acreditem… desde 1995.
Ontem o evento foi uma cópia fiel desse cenário.
A lista de políticos e convidados presentes é extensa, mas o quórum de industriais ficou longe do esperado para um encontro que, em tese, deveria ser para este público.
Dos 26 presidentes de sindicato com direito a voto na eleição interna da Fiep, apenas 8 participaram – conforme relatou ao Blog um dos membros da diretoria da instituição.
A pouca adesão ao ‘diálogo’ também foi observada pelo empresário Romeu Lemos, pré-candidato a deputado federal. Uma das propostas dele é, inclusive, o fim dos mandatos vitalícios e sucessivos em entidades de classe. Proposta que é, aliás, lógica.

Durante o evento, ao ser questionado pela imprensa, Buega disse que vai “aceitar” a “missão” de um novo mandato.
O desgaste na imagem da instituição, com o prolongamento de mais alguns anos sem renovação, ao que tudo indica, fica em segundo plano. A inexpressiva participação dos industriais paraibanos ontem tem uma simbologia muito forte desse sentimento.
Se os deputados podem ficar com mandatos infinitos porque outros órgãos não pode!Candidato romeu lemos?recolhesse a sua insignificância!
Só nas ditaduras sanguinárias da África, América Central, Venezuela, Coreia do Norte, entre outras, se consegue passar tanto tempo no poder. O mais triste, o atual Presidente, desde fins dos anos 80 não Administra nenhuma empresa de sua propriedade, aí apossou-se da FIEP como se essa fosse sua. Basta, todo continuísmo é doentio, prejudicial e atrasa o percurso normal de qualquer instituição. Buega, vai trabalhar!
Esta se falando da FIEP ou da conjutura politica nacional onde todos reclamam mais poucos se apresentam com propostas para o empresariado nacional. Quem se apresenta para fortalecer a industria nacional que capenga com tecnologias atrazadas e tributações fora da realidade. E quem se torna politico esquece de mobilizar a sua trupe para moldar e modificar a favor de melhorias fiscais justas e não só penalizando o trabalhador pelas suas mendicâncias de refis fiscais. Se não pode fechar como as multinacionais então coloquem pessoas comprometidas com o dialogo com o congresso nacional para as politicas fiscais e da a industria nacional sobrevida sem depender tanto dos refis. E isso vale para os estados e municipios. Se os atuais dirigentes só mira os seus feitos através da sua perpetuação nas fotos estampadas em uma parede então ele que peça para … e saia. Sai da multidão e ficar olhando da janela pode se ver mais do que se deve.