icon search
icon search
home icon Home > política > pleno poder
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

PLENO PODER

Campina chega aos 156 anos com desafio de vencer crise da pandemia e recuperar posições no NE

Cidade tem o 2º maior PIB do interior do Nordeste, mas perdeu posições entre os anos de 2002 e 2017

Publicado em 12/10/2020 às 11:41 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:11

Campina Grande completou ontem 156 de emancipação política. A cidade tem muitas demandas e desafios a serem vencidos e, em ano eleitoral, eles são sempre trazidos no discurso de candidatos que disputam o comando da prefeitura. Mas os números do IBGE e os fatos ocorridos este ano mostram que Campina precisa encarar, rapidamente, pelo menos duas grandes batalhas: vencer a crise provocada pela pandemia e ampliar a robustez econômica que fez a sua história ser destacada no interior do Nordeste.

A cidade tem o 2º maior (R$ 8,648 bilhões em 2017) Produto Interno Bruto (PIB) entre as cidades do interior do Nordeste. Perde para Feira de Santana, na Bahia (R$ 13,657 bilhões); e fica à frente de Caruaru, em Pernambuco (R$ 6,877 bilhões).

Mas no comparativo entre valores nominais do PIB, sem descontar a inflação dos anos considerados, o município tem perdido posições no cenário nordestino - considerando-se as capitais, cidades que fazem parte das regiões metropolitanas e as de menor porte.

Em 2002, Campina Grande ocupava a 13ª colocação. Já em 2017 ficou na 17ª. No ranking nacional a cidade passou do 114º para o 119º lugar, no mesmo período - conforme dados do IBGE.

No crescimento nominal do PIB, que não leva em consideração a inflação registrada ao longo dos anos, Campina Grande registrou variação positiva de 384,9%, de 2002 a 2017. Mas esse aumento foi menor que a alta verificada na Paraíba (389,45%).

Já o PIB per capita campinense, que resulta da divisão do produto interno bruto pelo total estimado de habitantes, registrou alta nominal, sem o desconto da inflação, de 331,2% de 2002 a 2017. Enquanto isso, o indicador estadual teve aumento nominal de 324,9%, ao passo que o de João Pessoa foi ainda menor, de 267,1%.

No mesmo período, porém, a população campinense cresceu menos (13,2%) que a estadual (15,2%) e a de João Pessoa (31,1%).

Os números ligam o sinal de alerta. A cidade precisa ampliar os horizontes de sua economia, buscar novos mercados e, também, otimizar os seus investimentos - independente de quem for escolhido pelas urnas em 15 de novembro. Após um ano marcado pela pandemia, os próximos quatro anos serão fundamentais nesse processo.

Imagem ilustrativa da imagem Campina chega aos 156 anos com desafio de vencer crise da pandemia e recuperar posições no NE

João Paulo Medeiros

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp