PLENO PODER
Industriais caminham para consenso e renovação no comando da CNI
Estatuto da CNI diz que entidade deverá observar princípio da alternância de poder
Publicado em 15/09/2022 às 9:04 | Atualizado em 15/09/2022 às 12:02
Em julho deste ano registrei aqui que o sentimento dentro da Confederação Nacional da Indústria (CNI) - entidade que congrega as federações estaduais - era de renovação. O atual presidente, Robson Andrade, dava sinais de desgaste junto ao setor e de que não conseguiria fazer o seu sucessor no comando da instituição.
Pois bem.
Essa semana avançou o entendimento de oxigenação interna.
Havia uma divergência entre as federações sobre o futuro comando da CNI, mas o indicativo hoje é de união em torno do nome do presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Antônio Ricardo Alban.
Caso seja eleito para presidir a CNI, Alban representará uma renovação na entidade.
A candidatura dele é considerada mais distante de Robson Andrade. O atual presidente estaria mais propenso a apoiar Gustavo de Oliveira, presidente da Federação do Mato Grosso.
A mudança enquadra-se no cumprimento do próprio estatuto da CNI. O documento trata da necessidade de alternância de poder na CNI e nas federações que a compõem.
Na Paraíba a alternância de poder no comando da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep) ainda é um conceito distante. Desde 1995 o atual presidente, Buega Gadelha, está sentado na cadeira de presidente.
Por aqui as eleições internas, antecipadas pela atual direção, estão marcadas para o próximo dia 30 deste mês.
Ao contrário do que está prestes a acontecer na CNI, não há sinais de consenso. Duas chapas disputam o pleito. Semelhante ao que ocorre em âmbito nacional, o indicativo entre os industriais paraibanos é de renovação.
Comentários