icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Trauma fica impedido de renovar terceirização

De acordo com determinação judicial contrato com Cruz Vermelha não poderá ser renovado, em caso de descumprimento a multa diária é de R$ 50 mil.

Publicado em 24/12/2011 às 6:30


O governo do Estado está impedido de renovar o contrato de gestão com a Cruz Vermelha Brasileira para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. Ontem, a juíza Mirtes Takeko Shimanoe, da 4ª Vara do Trabalho da Capital, concedeu liminar favorável à ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho, que impede a renovação da terceirização, que estava prevista para o próximo dia 2 de janeiro.

Em caso de descumprimento da determinação judicial, o Estado estará sujeito a multa diária no valor de R$ 50 mil.

A ação tem como réus o governo do Estado da Paraíba, nas figuras da Procuradoria Geral (Gilberto Carneiro), da Secretaria da Saúde (Waldson de Souza) e da Secretaria da Administração (Livânia Farias); e a Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Rio Grande do Sul. O atual contrato da Cruz Vermelha com o Trauma é de 180 dias, encerrando-se no dia 2 de janeiro de 2012. O contrato visa a “operacionalização, apoio e execução de atividades e serviços de saúde no Trauma”.

O procurador-chefe do Trabalho, Eduardo Varandas, tomou a decisão de mover a ACP após a constatação de várias irregularidades trabalhistas por auditorias realizadas pela Vigilância Sanitária do Município, Ministério do Trabalho e Emprego e Tribunal de Contas da União, além de relatório do Conselho Regional de Medicina.

RENOVAÇÃO
Até ontem, o governo tinha a pretensão de renovar o contrato de gestão da terceirização. Por entender que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não havia se pronunciado sobre o caso, o secretário de Estado da Saúde, Waldson de Souza, afirmava que o governo iria mesmo manter a terceirização dos serviços de saúde naquela unidade hospitalar. Ele dizia que não reconhecia o relatório de fiscalização de auditores do TCU.

“Não tem parecer de auditor ainda, o TCU já se pronunciou sobre o caso: não existe relatório, estão se utilizando de um argumento político para colocar em evidência de novo um projeto que vem dando certo”, chegou a declarar o secretário da Saúde, Waldson de Souza.

“Há uma perspectiva de renovação muito forte, a gente tem hoje uma avaliação muito boa do projeto que foi implantado para o Trauma", planejava o secretário.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp