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SAÚDE

Paraíba amplia vacinação bivalente contra a Covid-19 para pessoas com comorbidades

A indicação é para pessoas do grupo prioritário com comorbidades, entre 12 e 59 anos.

Publicado em 03/04/2023 às 17:07


                                        
                                            Paraíba amplia vacinação bivalente contra a Covid-19 para pessoas com comorbidades
Vacina bivalente - Foto: Divulgação/SESPB

A Paraíba ampliou a vacinação bivalente contra a Covid-19 para pessoas com comorbidades, entre 12 e 59 anos, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (3). 

Pessoas do grupo considerado prioritário com comorbidades entre 12 e 59 anos precisam já ter recebido ao menos duas doses da vacina monovalente. O intervalo para ser imunizado com a dose de reforço bivalente é de 4 meses em relação à última aplicação da dose monovalente ou a última dose do esquema primário. 

Com essa ampliação do público-alvo para receber a vacina, as comorbidades que estão incluídas para tomarem a dose da bivalente são restritas. Confira a lista abaixo. 

  • Diabetes mellitus
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Hipertensão arterial resistente
  • Hipertensão arterial estágio 3
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
  • Insuficiência cardíaca
  • Cor-pulmonal e hipertensão pulmonar
  • Cardiopatia hipertensiva 
  • Síndromes coronarianas

A estimativa da SES é de que 1 milhão e 200 mil pessoas sejam vacinadas com as vacinas bivalentes na Paraíba. Segundo o órgão, o total de doses recebidas foram 536.226 mil doses, o que corresponde a 45% do que é necessário para toda população alvo. 

Já foram distribuídas 413.706 mil doses, o que corresponde a 77% do que já foi recebido até o dia 30 de março. Temos registradas 126.018 mil aplicadas, isso representa apenas 30%.

Diferença entre bivalentes e monovalentes

As vacinas bivalentes são formulações baseadas em duas mutações do Covid-19, no caso a ‘cepa originária’, a Sars-CoV-2, e a Ômicron. Por isso, esse tipo de vacina é considerada mais atualizada em relação às variantes que circulam no Brasil e no mundo. No entanto, ela é utilizada como dose de reforço, então as pessoas precisam ter recebido pelo menos duas doses da vacina original.

A diferença da bivalente para as vacinas aplicadas contra a doença em um momento mais primário da pandemia, as chamadas de monovalentes, é de que as vacinas originais abrangem apenas a primeira cepa do Coronavírus que gerou a pandemia.

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Jornal da Paraíba

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