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COTIDIANO

Defensoria em MG pede nova prova a prejudicados pelo gabarito do Enem

Ação civil pública com pedido de liminar corre na Justiça Federal de MG. Há grupo de estudantes não contemplado por medidas do MEC, diz ação.

Publicado em 03/12/2010 às 16:17

Do G1

A Defensoria Pública da União em Minas Gerais ingressou com uma ação civil pública com pedido de liminar na Justiça Federal do Estado nesta quinta-feira (2) pedindo que o Ministério da Educação abra a possibilidade de nova prova a todos os estudantes que se sentiram prejudicados pelo erro de impressão no gabarito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que trazia o cabeçalho invertido.

Segundo a ação da defensora pública da União em Minas Gerais, Giedra Pinto Moreira, as medidas do MEC para sanar o problema deixaram de contemplar o grupo de estudantes que preencheu o gabarito de duas formas, primeiro seguindo o cabeçalho e depois seguindo a numeração, após recomendação dos fiscais. A ação dá exemplos de estudantes que preencheram o gabarito desta forma. O problema ocorreu no primeiro dia da prova em 6 de dezembro.

O MEC abriu a possibilidade de os estudantes pedirem a correção invertida do cabeçalho, mas isso beneficiará apenas aqueles que seguiram o cabeçalho de forma integral.

Uma nova prova foi marcada para 15 de dezembro para prejudicados por erros de impressão na prova amarela. Um total de 2.817 estudantes foram convocados para o novo exame, segundo o MEC.

“Há lesão a um grupo que não foi solucionado. Estão lesionados e o MEC não apresentou solução”, disse Giedra.

Segundo a Justiça Federal de Minas Gerais, a ação corre na 3ª Vara Federal. O juiz determinou que fosse aberta para vistas da Advocacia-Geral da União (AGU).

Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Educação disse que "cumprirá fielmente a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o quê, na sua opinião, esgota o assunto". Decisões do TRF da 5ª Região foram favoráveis às medidas do MEC para sanar os problemas de impressão da prova.

Imagem

Jornal da Paraíba

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