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COTIDIANO

MP vê indício de homicídio em caso de jovem que foi atingido por tiro antes de bater moto

Promotora do MPPB encaminhou o processo para outro promotor que atua junto do Tribunal do Júri. O novo promotor vai decidir se denuncia o PM ou não.

Publicado em 19/08/2025 às 18:59 | Atualizado em 19/08/2025 às 19:55


				
					MP vê indício de homicídio em caso de jovem que foi atingido por tiro antes de bater moto
MP vê indício de homicídio em caso de jovem que foi atingido por tiro antes de bater moto - Foto: TV Cabo Branco.

A promotora do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Ismânia do Nascimento, viu indícios de homicídio no caso do policial militar Tiago de Almeida Filho, suspeito de balear o jovem Guilherme Pereira, morto junto com a namorada Ana Luíza, após bater a moto em que estava em um poste no bairro do Muçumagro. O Jorndal da Paraíba teve acesso ao documento em que a promotora analisa o processo.

No documento, apesar da promotora entender que há indícios de homicídio, ela não ofereceu a denuncia junto à Justiça, isso porque entende que quem deve fazer isso é o promotor que atua junto ao Tribunal do Júri.

A promotora cita a própria perícia realizada nos corpos dos jovens, assim como no capacete que Guilherme Pereira estava usando no dia da batida no poste, como indícios para o cometimento do crime. Segundo ela, baseada em testemunhos e no depoimento do pai de Ana Luiza, Joselito Pereira, "há indícios suficientes de que a conduta do indiciado se configura como crime doloso contra a vida".

O Jornal da Paraíba entrou em contato com a defesa de Tiago de Almeida Filho, que não respondeu sobre a transferência do processo para outro promotor.

A Corregedoria da Polícia Militar afirmou, na época em que o laudo foi revelado, que está tranquila em demonstrar isenção e imparcialidade. Também declarou que abriu uma investigação preliminar sobre o caso.

Segundo a Corregedoria, foi orientado ao comando da região que fizesse a transferência do PM indiciado do setor operacional para a área administrativa. Também informou que, se outros policiais militares estiverem envolvidos, o caso será apurado. O órgão ainda não se pronunciou após a denúncia do MP.

A Corregedoria da Polícia Militar afirmou que está tranquila em demonstrar isenção e imparcialidade. Também declarou que ainda não tomou conhecimento oficial do indiciamento do PM, mas já abriu uma investigação preliminar sobre o caso.

Segundo a Corregedoria, foi orientado ao comando da região que fizesse a transferência do PM indiciado do setor operacional para a área administrativa. Também informou que, se outros policiais militares estiverem envolvidos, o caso será apurado.


				
					MP vê indício de homicídio em caso de jovem que foi atingido por tiro antes de bater moto
À esquerda, Guilherme Pereira, e no lado direito da imagem, Ana Luiza - Foto: TV Cabo Branco. Gustavo Demétrio

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PM foi indiciado pela Polícia Civil

A Polícia Civil indiciou um policial militar pela suspeita de balear Guilherme Pereira, jovem morto após bater a moto em que estava em um poste no bairro do Muçumagro e que também vitimou a namorada Ana Luiza. O Jornal da Paraíba teve acesso ao indiciamento da Polícia Civil e aos laudos feitos nos corpos dos jovens.

O laudo, assinado por três peritos do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC), aponta que o cadáver de Guilherme apresenta perfuração transfixante no crânio resultante de tiro de arma de fogo. O documento constatou que a bala entrou pelo lado esquerdo da cabeça da vítima e saiu no lado direito.

Para chegar na conclusão do laudo, os peritos analisaram não somente o corpo do jovem, mas também fizeram análises no capacete utilizado por Guilherme enquanto pilotava a moto. Nessas análises, conforme o documento, houve a constatação de que o capacete também foi perfurado pelo projétil.

No outro documento que o Jornal da Paraíba teve acesso, o do pedido de indiciamento do policial militar, assinado pela Delegada Luísa Correia, considera a munição que atingiu o jovem como sendo “similar a utilizada em fuzis” de policiais militares.

No mesmo documento de indiciamento, foi informado que policiais militares que participaram da ronda que seguiu a moto dos jovens em novembro de 2024 tiveram pedido protocolado junto ao Comando da Polícia Militar para verificação das armas utilizadas naquele dia. Dois dos policiais disseram, em depoimento para a polícia, que portavam fuzis durante a ação. O documento diz que “o policial efetuou o disparo de arma de fogo que atingiu o jovem na cabeça e provocou a colisão da moto”.

O depoimento dos policiais militares foi colhido pela Polícia Civil e todos os agentes negaram, nos autos, terem atirado contra o jovem, inclusive o que foi indiciado.

O policial militar foi indiciado por duplo homicídio qualificado consumado contra os dois jovens.

Imagem

Jornal da Paraíba

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