icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

O que é intolerância religiosa?

Nesta matéria, o Jornal da Paraíba explica o que se configura como intolerância religiosa e como combater e denunciar a prática.

Publicado em 02/08/2025 às 13:06


				
					O que é intolerância religiosa?
Freepik

Esta semana, um caso investigado de suposta intolerância religiosa viralizou nas redes sociais. Um padre da paróquia de Areial, no Agreste da Paraíba, foi denunciado por uma associação religiosa índio-africana após, em uma missa transmitida ao vivo, usar o caso da morte da cantora Preta Gil relacionando com uma religião de matriz africana.

Nesta matéria, o Jornal da Paraíba explica o que é intolerância religiosa, como combater e denunciar o crime.

LEIA TAMBÉM:

O que é intolerância religosa?

De acordo com a advogada Jéssica Souza, presidente de Combate ao racismo e a Descriminação Racial e membro da Comissão Nacional de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil, todos os discursos que desrespeitam a religião de alguém se configura como intolerância religiosa.

“Intolerância religiosa é todo discurso travestido de ataque, de desrespeito e ofensa contra qualquer expressão religiosa. E ainda tem um agravante quando essa expressão religiosa é de matriz africana ou ritualística indígena”, explica a advogada.

Ela afirma ainda que a pena para a intolerância religiosa, que pode ser multa ou reclusão de 1 a 5 anos, a depender da conduta específica, pode se tornar maior quando o crime também se configurar como racismo religioso.

Como combater a intolerância religiosa

Segundo a advogada Jéssica Souza, casos de intolerância religiosa podem ser denunciados não somente pelas vítimas, mas também por qualquer pessoa que presenciar o crime.

Ela ainda aconselha que as vítimas de intolerância religiosa colham todas as provas possíveis do crime e busquem, de preferência, uma delegacia especializada em ocorrências relacionadas à questões raciais e religiosas.

“Falas como a desse padre acabam sendo infelizmente recorrentes, porque ainda existe muito preconceito no Brasil, apesar de sermos um país laico. Temos que ter a consciência de que sagrado é sagrado e que para proteger a sua fé não é preciso atacar a do outro”, disse Jéssica.

Imagem

Mabel Pontes

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp