VIDA URBANA
TCU fiscaliza gestão da Cruz Vermelha no Trauma
Fiscalização deve começar até o dia 7 de novembro. O Hospital de Trauma afirmou que só vai se pronunciar depois da entrega do relatório final.
Publicado em 26/10/2011 às 12:29
A pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma auditoria para fiscalizar a gestão da Cruz Vermelha no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.
A fiscalização deve começar até o dia 7 de novembro e a apresentação do relatório final está prevista para a primeira quinzena de dezembro. O procurador chefe do trabalho, Eduardo Varandas, no entanto, já está certo de que há irregularidades no local antes mesmo de saber o resultado. "Embora já tenhamos opinião acerca da ilegalidade praticada pelo governo da Paraíba, quanto à privatização da saúde pública, queremos nos municiar de todas as provas possíveis, para a propusitura das ações cabíveis. O corpo técnico do TCU merece todo o nosso respeito e vamos aguardar o relatório", asseverou Varandas.
O MPT também requisitou do gerente da vigilância sanitária municipal, Ivanildo de Lima Brasileiro, no prazo de oito dias, todos os relatórios feitos desde que a Cruz Vermelha assumiu a co-gestão da entidade hospitalar. Segundo Varandas, é importante a avaliação técnica das condições de trabalho dos médicos quanto às normas de segurança e higiene hospitalar.
O MPT deve receber o relatório final da fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) até a sexta-feira (28), mas informou que os auditores federais do trabalho já apontaram irregularidades como desvio de função, retenção criminosa de carteira de trabalho e sonegação de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O secretário de Controle Externo do TCU, Ronaldo Saldanha Honorato, confirmou que vários documentos já foram solicitados ao Governo do Estado. A assessoria do Hospital de Trauma informou que a adminstração já foi comunicada da auditoria, mas que só vai se pronunciar sobre supostas irregularidades na unidade hospitalar quando o relatório final da fiscalização do TCU foi divulgado.
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