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ECONOMIA

Planos de saúde no topo da lista

Pesquisa do Idec mostra que planos de saúde estão no topo das reclamações há 10 anos. Na PB, serviço está entre os quatro mais reclamados.

Publicado em 05/03/2013 às 6:00


Os planos de saúde estão no topo das reclamações no ranking de atendimento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) de 2012. As queixas sobre as operadoras, segundo o instituto, ocupam esta posição há mais de 10 anos. Na Paraíba, o secretário Executivo do Procon-PB, Marcos Santos, afirmou que este tipo de registro está entre os quatro mais reclamados no órgão e que as fiscalizações contra as empresas que oferecem o serviço vão ser intensificadas este mês.

O Idec informou que o principal motivo dos planos de saúde estarem à frente da lista de reclamações é justamente o crescimento dos planos coletivos, ou falsos coletivos (oferecidos a pequenos grupos de consumidores), já que há ausência de regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para esses tipos de contratos.

O estudo do Idec apontou ainda que dados conciliados com os Procons de todo o país destacam o setor financeiro, produtos e telecomunicações como aqueles que mais geram problemas aos consumidores. Mas no Idec o montante de registros contra os planos de saúde lidera a lista de queixas, já que maioria dos planos comercializados é coletivo e, por isso, nem todos Procons os consideram.

As principais queixas dos consumidores ao Idec são: negativa de cobertura; reajuste por faixa etária e anual; e descredenciamento de prestadores de serviço. O secretário executivo do Procon-PB afirmou que existe uma lei estadual de 2011 que não está sendo cumprida e que este mês o órgão vai intensificar os trabalhos de fiscalização.

“Uma lei estadual de 2011 obriga os planos de saúde e seguro social a fazerem relatório informando o motivo do não oferecimento do serviço ao consumidor. Por exemplo, o paciente precisa de um determinado especialista e o plano diz que não oferece. Este mês vamos intensificar os trabalhos junto aos planos de saúde para verificarmos se isto está sendo cumprido”, afirmou Marcos Santos.

Outros itens ligados às operadoras de planos de saúde que o Procon-PB vai estar alerta este mês é sobre reajustes oferecidos aos clientes por faixa etária. “O plano de saúde não pode mais dobrar ou triplicar o valor do serviço para o consumidor com mais de 60 anos”, frisou.

SOBRE O RANKING


Os quatro setores, desde 2010, configuram no ranking de atendimentos do Idec, sendo que, planos de saúde, com exceção de uma pequena diferença em 2011, apareceu durante 11 anos em primeiro lugar.

Em 2012, juntos, os quatro setores representam 59,1% das orientações fornecidas pelo Idec, no ano passado, por telefone, e-mail e pessoalmente. Os demais temas presentes no ranking foram denominados “outros”. Dentre eles, destacam-se serviços como energia elétrica e ensino, imóveis, lazer, veículos e comércio eletrônico.As compras virtuais, aliás, vêm crescendo. “Houve bastante demanda sobre compras coletivas. No comércio eletrônico, a principal queixa é o prazo de entrega”, diz a gerente de relacionamento do Idec, Karina Alfano.

SETOR FINANCEIRO É O 2º MAIS RECLAMADO

Segundo o Idec, o campeão de reclamação no Procon-SP, o setor financeiro (banco, cartão de crédito, crédito e consórcio) é o segundo colocado na lista do Idec. Assim como aponta o Banco Central, cobrança indevida de tarifas e de serviços não contratados está entre os motivos mais reclamados. Outras queixas dos consumidores são endividamento, taxa de juros, portabilidade de crédito e inscrição em cadastro de maus pagadores.

Em terceiro lugar, o Idec indica o setor de produtos como um grande causador de insatisfação dos consumidores. Assim como apontou o Sindec de 2012 (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), os celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos da linha branca são fortes responsáveis por esse índice expressivo de demandas não solucionadas. De acordo com o ranking do Idec, os principais problemas no setor são: defeito; questões de garantia; falta de assistência técnica; e descumprimento do prazo de entrega.

A telefonia é outro setor que o Idec registra em seu ranking. Em consonância com os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), na telefonia móvel as queixas mais recorrentes dizem respeito à falta de sinal e à queda nas chamadas. Na telefonia fixa as reclamações mais recorrentes são cobrança de minutos excedentes ao plano e cobrança por serviço não solicitado. Na TV por assinatura, falta de sinal; na banda larga, velocidade de navegação.

Para a gerente de relacionamento do Idec, Karina Alfano, esses problemas se dão, em grande parte, por uma fiscalização ineficiente dos órgãos reguladores e pela falta de investimento das empresas. “Em muitos casos, a falta de informação e a dificuldade na interface entre consumidor e fornecedor são as fontes recorrentes de problemas”, comentou.

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Jornal da Paraíba

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