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POLÍTICA

Câmara aprova projeto que inclui divulgação de 'nudes' na Lei Maria da Penha

Projeto é do deputado João Arruda (PMDB-PR) será enviado ao Senado.

Publicado em 21/02/2017 às 21:10

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) um Projeto de Lei que inclui a divulgação de fotos ou vídeos íntimos como nova forma de violência doméstica e familiar contra a mulher, modificando a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).

O projeto é do deputado João Arruda (PMDB-PR) e será enviado ao Senado. Segundo o texto aprovado pela Câmara - um substitutivo apresentado pela deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), elaborado em conjunto com a relatora anterior da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, deputada Tia Eron (PRB-BA), - essa nova forma de violência é a divulgação pela internet, ou em outro meio, de informações sobre a mulher sem o seu expresso consentimento.

O material precisa ser gerado no âmbito das relações domésticas.

Para o autor do projeto, a Câmara está ajudando a fazer justiça com as mulheres que são violentadas com a divulgação de imagens de sua intimidade. “Essa é uma agressão às vezes até maior que uma agressão física”, disse.

Atualmente, o Código Penal já tem uma tipificação (Lei Carolina Dieckmann) para o crime de invasão de dispositivo informático, com pena de reclusão de seis meses a 2 anos e aumento de um a dois terços quando houver a divulgação a terceiros do conteúdo obtido.

Exposição pública

O substitutivo aprovado cria o crime de exposição pública da intimidade sexual, conceituado como a ofensa à dignidade ou ao decoro de outrem, divulgando por meio de imagem, vídeo ou qualquer outro meio, material que contenha cena de nudez ou de ato sexual de caráter privado.

A pena será de reclusão de 3 meses a 1 ano, com aumento de um terço à metade se o crime for cometido por motivo torpe ou contra pessoa com deficiência.

Segundo Tia Eron, “quase 65% das mulheres se permitiram ser filmadas na sua intimidade e muitas tiveram essas imagens divulgadas”.

Já para a deputada Laura Carneiro, o projeto “é a redenção de mulheres e homens na internet e mostra como é fácil produzir uma legislação decente que ajuda as pessoas”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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