CONVERSA POLÍTICA
Ação contra indicação de filha do presidente da ALPB a conselheira do TCE é julgada nesta quarta
Escolha de Alanna Galdino para cargo de conselheira é questionada pelo Ministério Público de Contas.
Publicado em 09/04/2025 às 6:31 | Atualizado em 09/04/2025 às 7:54

A representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra a indicação de Alanna Galdino para vaga de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), será analisada pela Corte nesta quarta-feira (9).
O conselheiro Nominando Diniz, que é o relator do caso, disse ao Conversa Política que neste primeiro momento será analisada a denúncia do MPC.
Na reclamação, as procuradoras Isabella Barbosa Marinho Falcão e Sheyla Barreto Braga de Queiroz alegam a falta de capacidade da filha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, para ocupar a vaga, aberta com a aposentadoria do conselheiro Arthur Cunha Lima. Há questionamentos também sobre a ausência da realização de uma sabatina pública, que é uma praxe desde 2003.
Mesmo com a análise da representação nesta quarta-feira não assegura a posse de Alanna Galdino no cargo de conselheira. Nominando Diniz afirmou que da decisão caberá recurso para ambas as partes. “Todo processo pode durar 30 dias e após a decisão, se for favorável, ela terá mais 30 dias para a posse”, antecipou.
Contestação na Justiça Comum
A apreciação da reclamação do MPC acontece após uma decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Frederico Coutinho, que liberou a continuidade do procedimento de indicação no TCE. A nomeação havia sido barrada pela juíza Virgínia Lúcia Fernandes Martins de Aguiar, da 5ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, em uma ação movida pelo ex-prefeito de Pocianho, Cláudio Chaves, que é opositor político de Galdino.
O entendimento da magistrada a existência de vício formal na aprovação da indicada, especialmente pela ausência da obrigatória sabatina pública, o que
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