PLENO PODER
Diante da intervenção no PSD, o descompasso entre as reações de Romero e do núcleo Cunha Lima
Grupo adotou a cautela diante do episódio
Publicado em 30/03/2022 às 17:53
![Diante da intervenção no PSD, o descompasso entre as reações de Romero e do núcleo Cunha Lima](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/10/500x300/romero-e-pedro-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F10%2Fromero-e-pedro.jpeg%3Fxid%3D606513&xid=606513)
![Diante da intervenção no PSD, o descompasso entre as reações de Romero e do núcleo Cunha Lima](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/10/500x300/romero-e-pedro-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F10%2Fromero-e-pedro.jpeg%3Fxid%3D606514&xid=606514)
O episódio da intervenção no comando do PSD paraibano, noticiado amplamente ontem, sacudiu o ambiente político estadual. A repercussão, nos dois lados, foi frenética. Uns - a exemplo da secretária Eva Gouveia (PSD) - comemoraram como uma vitória de guerra. Outros classificaram como 'golpe' e 'rasteira' dada pela senadora Daniella Ribeiro (PSD) no ex-prefeito Romero Rodrigues.
A mudança provocou, também, um visível descompasso nas reações do ex-prefeito Romero Rodrigues e no núcleo da família Cunha Lima.
Com exceção do deputado Tovar Correia Lima (PSDB), que foi às redes sociais em solidariedade ao ex-gestor, pouco se viu de declarações públicas do grupo em defesa de Rodrigues.
O prefeito, Bruno Cunha Lima (PSD), foi cauteloso ao comentar o tema. O deputado e pré-candidato ao Governo, Pedro Cunha Lima, não fez nenhuma menção mais contundente sobre o fato. De igual modo agiu o ex-senador Cássio Cunha Lima.
Há, claro, alguns pontos que podem ajudar a entender os comportamentos diversos no mesmo agrupamento.
O primeiro deles é que o movimento feito por Daniella é encarado, por muitos, como uma resposta a uma movimentação ensaiada por Romero meses atrás - quando pessoas próximas a ele se aproximaram do governador João Azevêdo (PSB), contrariando a tese defendida pelo clã Cunha Lima.
O outro é que, nesse momento, parece mais conveniente para o núcleo aguardar os próximos passos a serem dados pela família 'Ribeiro'. Hoje, por exemplo, Daniella repetiu por várias vezes que a ascensão ao comando do PSD não significa, necessariamente, um alinhamento do partido à reeleição de João Azevêdo.
Pedro, interessado diretamente no desfecho dessa contenda, preferiu minimizar a troca de comando no partido aliado. Talvez sabendo que, em política, especialmente na Paraíba, quase tudo pode mudar de lugar a qualquer tempo.
Fato é que enquanto Romero foi para o enfrentamento, o grupo Cunha Lima pisou no freio.
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