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PLENO PODER

Justiça recebe denúncia do Gaeco e Buega Gadelha se torna réu pela terceira vez

Decisão da Justiça torna réu também tesoureiro da Fiep

Publicado em 05/06/2023 às 17:43


                                        
                                            Justiça recebe denúncia do Gaeco e Buega Gadelha se torna réu pela terceira vez

A juíza da 2ª Vara Criminal de Campina Grande, Flávia de Souza Baptista, recebeu hoje a terceira denúncia apresentada pelo Gaeco no âmbito da Operação Cifrão. Outras duas decisões semelhantes e com o mesmo embasamento, mas em casos diferentes, já tinham sido proferidas.

Com a decisão, tornam-se réus o atual presidente da Fiep, Buega Gadelha; o engenheiro Francisco Petrônio Dantas Gadelha; o diretor de Administração e Finanças do Sesi, Jorge Aragão da Silva; o supervisor administrativo do Senai, Dannilo Cláudio de Araújo; os empresários Francisco de Paula Abrantes de Oliveira, Laudemiro de Souza Barros, Marconi Wanderley; além do tesoureiro da Fiep, Marconi Tarradt Rocha.

Na decisão, a magistrada extinguiu a punibilidade dos réus quanto ao crime de fraude em licitação, considerando a prescrição da prática.

Ela também determinou o arquivamento das investigações com relação a Kelline Muniz Vieira.

Nesta terceira denúncia o Gaeco trata a respeito de uma licitação do Sesi que contratou a empresa LPM para a execução de obras (de engenharia) no inicial valor de R$ 1.435.957,55. O empreendimento tinha em seu quadro societário, naquela época, Marconi Wanderley, Laudemiro de Souza Barros e Francisco de Paula Abrantes de Oliveira.

Segundo os investigadores, Marconi é cunhado do atual tesoureiro da Fiep, Marconi Tarradt. Já Laudemiro é genro do tesoureiro.

Buega Gadelha foi recentemente afastado do comando da Fiep por uma decisão da Justiça do Trabalho, em Campina Grande. Ele recorreu da decisão e voltou ao cargo.

O recebimento das duas denúncias marca o início do processo penal. Todos os investigados, claro, terão amplo direito de defesa e ao contraditório, com a oportunidade de explicar os questionamentos feitos pelo MP.

Na época em que foi deflagrada a Operação Cifrão, o presidente da Fiep, Buega Gadelha, convocou uma coletiva de imprensa e afirmou que não houve qualquer tipo de irregularidade nas contratações.

O espaço está aberto, claro, para o pronunciamento de todos os denunciados citados na decisão judicial.

Imagem ilustrativa da imagem Justiça recebe denúncia do Gaeco e Buega Gadelha se torna réu pela terceira vez

João Paulo Medeiros

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