PLENO PODER
Após 5 meses, paradeiro de donos da Braiscompany parece ser 'caso perdido'
Braiscompany teve bens bloqueados e colocados para leilão
Publicado em 17/07/2023 às 18:03
Era 16 de fevereiro quando a Polícia Federal deflagrou a fase ostensiva da Operação Halving. O objetivo era cumprir vários mandados de busca e apreensão e de prisão. Entre os alvos os donos da empresa Braiscompany, que à época era considerada a 'toda poderosa' do mundo das crioptomoedas.
Naquele dia os empresários Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias não foram encontrados pelos investigadores. E o paradeiro deles permanece um mistério até hoje - cinco meses depois.
Os nomes dos dois foram inseridos na lista de procurados pela Interpol. Mas, por enquanto, sem efeitos práticos.
A fuga do casal, aliás, parece um 'caso perdido' para as autoridades brasileiras. Digna de ser transformada em roteiro de filme, posteriormente.
É que apesar de toda a repercussão, com reportagens nacionais sobre o tema, não há sinais de onde Antônio Neto e Fabrícia estejam.
Três de seus ex-funcionários foram presos recentemente pela PF, na fronteira entre o Brasil e a Argentina - denunciando talvez o caminho percorrido pelo casal para deixar o país.
A fuga do casal já é, certamente, a que desperta mais interesse nos roteiros de casos policiais da Paraíba. Por tudo envolvido, inclusive pela quantidade de vítimas e de dinheiro deixado como prejuízo.
A investigação na Braiscompany
A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões feita pela Braiscompany em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos. Os dois continuam foragidos.
Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo. Alguns dos bens do casal, apreendidos pela PF, estão sendo leiloados pela Justiça Federal.
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