CONVERSA POLÍTICA
Padre Egídio tem prisão mantida em audiência de custódia e vai para presídio em João Pessoa
No caso das ex-funcionárias, Jannynne Dantas será encaminhada ao Presídio Feminino Julia Maranhão, e Amanda Duarte será mantida em prisão domiciliar, por decisão do juiz André Ricardo de Carvalho Costa.
Publicado em 17/11/2023 às 17:06 | Atualizado em 18/11/2023 às 5:47
O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio, que foi preso nesta sexta-feira (17),passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva mantida pela justiça pelo juiz plantonista André Ricardo de Carvalho Costa. Ele será encaminhado para a Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo.
Egídio de Carvalho foi preso, na segunda fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba, nesta sexta-feira. A prisão foi determinada pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), devido à "possibilidade de ocorrerem novas fraudes".
Além de Egídio de Carvalho, também foram decretadas a prisão de duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé: a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, e a ex-tesoureira, Amanda Duarte, acusadas de participar de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, de 2013 a setembro deste ano.
As duas foram presas durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Mamanguape. As duas estavam se dirigindo no sentido Rio Grande do Norte, conforme informou ao Conversa Política o agente da PRF L. Chaves.
Custódia das ex-funcionárias
Na audiência de custódia, foi mantida a conversão da decretação da prisão preventiva em domiciliar de Amanda Duarte Silva Dantas, autorizada pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba, pelo fato dela estar com um bebê de 4 meses.
Amanda terá que cumprir algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar da Comarca que reside sem autorização judicial e proibição de manter contrato, tanto pessoal como virtualmente, inclusive por meio de terceiras pessoas, com os demais investigados e testemunhas já existentes nos autos da investigação.
Já em relação a Jannyne Dantas, o juiz da custódia determinou que ela seja encaminhada ao Presídio Feminino Júlia Maranhão, em ala destinada a custodiadas com curso superior, conforme faz prova documentação atestando se tratar de Nutricionista.
Prisão decretada
O trio é suspeito de envolvimento em esquema de desvio de recursos da unidade filantrópica. As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
De acordo com o MPPB, as investigações, que desencadearam esta operação, revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, de 2013 a setembro deste ano.
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