SILVIO OSIAS
Nove de fevereiro é data importante para o frevo. Vamos festejar?
Publicado em 09/02/2017 às 6:59 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:46
Nove de fevereiro (hoje) é uma data muito importante para o frevo pernambucano.
Sabem o motivo?
No dia nove de fevereiro de 1907 (portanto, há 110 anos), a palavra FREVO foi publicada pela primeira vez num jornal do Recife.
Nascia uma das grandes expressões do carnaval brasileiro. Música, dança - uma manifestação genuína do talento do povo.
Frevo de rua, frevo de bloco, frevo canção - há várias modalidades e subdivisões que os mestres explicam didaticamente. Como nesse vídeo do maestro Spok e sua orquestra.
Para quem tiver paciência, vale a pena!
Hoje, em homenagem ao nove de fevereiro, faço um top 10 do frevo.
Gosto imensamente, mas deixei de fora os frevos baianos (Caetano Veloso, Moraes Moreira, Trio Elétrico Dodô e Osmar) e os que foram compostos pela geração que se consolidou a partir dos anos 1970 em Pernambuco (Carlos Fernando, Alceu Valença, Geraldo Azevedo).
Aqui, optei pelo frevo pernambucano tradicional.
Último Dia - de Levino Ferreira. Considero o mais belo dos frevos instrumentais.
Evocação No 1 - de Nelson Ferreira. Na minha opinião, o mais belo frevo canção.
Relembrando o Norte - de Severino Araújo. Composto por um homem dividido entre a música brasileira e as influências do jazz.
Vassourinhas - de Matias da Rocha e Joana Batista. Clássico absoluto do gênero.
Valores do Passado - de Edgar Morais.
Gostosão - de Nelson Ferreira.
Duda no Frevo - de Senô.
Frevo No 1 - de Antônio Maria. Composto no Rio por um homem morrendo de saudade do Recife.
Madeira que Cupim Não Rói - de Capiba.
Luzia no Frevo - de Antônio Sapateiro.
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