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COTIDIANO

Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba

Casos atraíram a atenção da população paraibana e despertaram pedidos por justiça.

Publicado em 29/12/2021 às 8:11


                                        
                                            Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
Retrospectiva 2021: relembre casos que marcaram a Paraíba. Foto: Reprodução

A Paraíba registrou acontecimentos marcantes durante o ano, que atraíram a atenção da população e despertaram pedidos por justiça. Além da continuidade da pandemia da Covid-19, que teve altas e baixas de casos e mortes, assim como o avanço da vacinação, outros fatos foram destaques. Relembre alguns crimes de destaques na retrospectiva 2021.

Entre os casos marcantes, estão os assassinatos da jovem Patrícia Roberta, em abril de 2021, e o da menina Anielle, em setembro. Em junho, as imagens do paraibano DJ Ivis agredindo a esposa Pamella Holanda despertaram revolta em todo o Brasil.

Outro caso de grande repercussão foi a morte do motoboy Kelton Marques, por atropelamento, enquanto fazia entregas por aplicativo, em setembro. Em outubro, o g1 teve acesso ao inquérito do caso Alph, estudante morto em fevereiro de 2020, que acusou ex-namorada e amigo pelo homicídio.

Caso Patrícia Roberta


				
					Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
Patrícia Roberta era de Caruaru e foi morta em João Pessoa. Foto: TV Cabo Branco/Reprodução. Patrícia Roberta

A jovem de 22 anos, Patrícia Roberta, desapareceu no dia 25 de abril, em João Pessoa. Ela era de Caruaru, Pernambuco, e tinha viajado para a capital paraibana para ficar em um apartamento de um rapaz chamado Jonathan, que era seu amigo há cerca de 10 anos.

No dia 27, uma terça-feira, o corpo dela foi encontrado em uma região de mata no Novo Geisel, e Jonathan foi considerado o principal suspeito. Na madrugada do dia em que o corpo foi encontrado, vizinhos do rapaz viram o jovem sair do prédio em que mora com um tonel de lixo em um carrinho de mão. Um dos vizinhos seguiu o rapaz e disse ter visto um corpo dentro do tonel.

Imagens do circuito de segurança de prédios da área também mostraram Jonathan saindo de motocicleta com algo preso ao veículo. A Polícia Civil indiciou Jonathan pelo feminicídio e pela ocultação de cadáver da jovem Patrícia Roberta.

Caso DJ Ivis

No dia 14 de julho, o paraibano Iverson de Souza Araújo, conhecido como DJ Ivis, foi preso após vídeos de agressões contra a ex-mulher, Pamella Holanda, serem divulgados por ela nas redes sociais.

Nos vídeos, é possível perceber que a vítima leva chutes, socos e puxões de cabelo durante uma briga do casal. Pamella fez o Boletim de Ocorrência em 3 de julho na delegacia da cidade de Eusébio, na Grande Fortaleza.

O paraibano foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará por lesão corporal, ameaça e injúria. Ele ficou preso até o dia 22 de outubro, quando foi solto, após o sétimo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.


				
					Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
DJ Ivis foi preso em julho. Foto: reprodução. Foto: reprodução

No dia 3 de dezembro, o cantor publicou uma foto e diversos vídeos nos stories do Instagram, nos quais aparece gravando o primeiro clipe após ter sido solto em decorrência das agressões físicas cometidas contra a ex-mulher Pamella Holanda. O vídeo conta com a participação do músico Marcynho Sensação.

Ainda na primeira semana de dezembro, no dia 4, DJ Ivis, foi vaiado pelo público após subir no palco de um show de Tarcício do Acordeon, em São Paulo.

Além de Tarcísio do Acordeon, outros artistas como Wesley Safadão, João Gomes, Eric Land e Avine Vinny manifestaram apoio ao DJ Ivis. "Deus te abençoe meu irmão. Todos merecem perdão e uma segunda chance", escreveu o cantor Eric Land. João Gomes, por sua vez, disse “que Deus lhe abençoe e cuide de todos os seus planos. Ele tem algo especial reservado em sua vida ainda. Sua música é boa e traz alegria. É o que o povo precisa. Se cuide. Papai do céu abençoe”.

O apoio que DJ Ivis vem recebendo foi alvo de críticas na internet e levantaram um debate nas redes sociais sobre como o país enxerga a violência contra a mulher.

Caso Anielle


				
					Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
Anielle Teixeira tinha 11 anos. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Anielle Teixeira tinha 11 anos. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Anielle Teixeira, de 11 anos, desapareceu no dia 5 de setembro, em João Pessoa. A menina teria passado o sábado na praia com a mãe e os irmãos. De acordo com a mãe da vítima, ela estava com os filhos dormindo em um quiosque, cujos donos são conhecidos da mulher, após passar o sábado na praia.

A mãe explicou que as taxas de transportes por aplicativo estavam muito altas, então resolveu ficar no local e ir embora de manhã cedo. Por volta das 5h, a criança sumiu, depois de sair da praia do Cabo Branco de bicicleta com um homem.

No dia 8 de setembro, o corpo da menina foi encontrado em uma mata no bairro do Miramar, em decomposição. O corpo estava vestido somente com a blusa e possuía sinais de esganadura.

O homem suspeito de matar Anielle Teixeira é José Alex, que foi visto saindo com a menina de bicicleta do Cabo Branco, antes do desaparecimento.

O suspeito chegou a confessar o homicídio, mas negou crime sexual. José Alex era conhecido da família, pois fazia bicos na área do Cabo Branco, onde a mãe de Anielle costumava trabalhar também. O suspeito teria esperado a mãe da criança dormir e chegou até o local de bicicleta, onde teria permanecido por algum tempo conversando com ela. Em seguida, os dois saíram de bicicleta pela orla do Cabo Branco.

José Alex segue preso e aguarda julgamento. O caso segue em investigação.

Caso Kelton Marques


				
					Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
Na colisão, a moto de Kelton Marques ficou totalmente destruída.Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Na colisão, a moto de Kelton Marques ficou totalmente destruída. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

O motoboy Kelton Marques morreu, vítima de um atropelamento, dia 11 de setembro, na Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, o Retão de Manaíra, pouco depois das 4h da madrugada. Ele voltava para casa de moto quando foi atingido por um carro em alta velocidade, tendo morte imediata.

O motorista do carro, Ruan Ferreira de Oliveira, dirigia em alta velocidade. Ele ultrapassou o sinal vermelho do cruzamento da avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho. Um vídeo, gravado de dentro do carro envolvido na colisão, mostra que no momento da batida Ruan dirigia a 163 km/h.

Ruan teve prisão preventiva por homicídio qualificado decretada pela 3ª Vara Criminal de João Pessoa, no dia 12 de setembro. Ele segue foragido.

Caso Alph

O estudante de filosofia Clayton Tomaz de Souza, mais conhecido como Alph, foi morto com um tiro na cabeça e levado até o local onde seu corpo foi encontrado, no dia 8 de fevereiro de 2020, conforme inquérito da Polícia Civil. Ele desapareceu no dia 6 de fevereiro, e o corpo só foi reconhecido no dia 17. Em 2021, no dia 28 de junho, a Justiça pediu prisão preventiva de dois suspeitos do assassinato.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino Gomes da Fonseca levaram a vítima até a comunidade do Aratú, em Mangabeira, local onde Abraão residia, efetuaram um disparo de arma de fogo em Clayton, ocasionando sua morte. Consumado o homicídio, colocaram o cadáver no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram em um terreno, próximo à praia de Gramame.

A investigação considerou depoimentos, quebra de sigilos telefônicos e exames periciais. Conforme localizações dos celulares de Selena e Alph, os dois passaram as noites do dia 5 e 6 de fevereiro juntos. Outro detalhe que chamou atenção da polícia é que a última localização de ambos, no dia 6 de fevereiro, coincide com a área da Comunidade do Aratú.


				
					Retrospectiva 2021: relembre crimes que marcaram a Paraíba
Alph, foi morto com um tiro na cabeça e levado até o local onde seu corpo foi encontrado, no dia 8 de fevereiro de 2020. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

No dia 6, uma testemunha afirmou ter visto Selena e Alph saindo com um homem da residência onde o estudante morava, no Castelo Branco. Mais tarde, o homem foi reconhecido por uma das testemunhas como sendo Abrão. No carro de Selena, um Toyota Etios, foram encontrados vestígios de sangue humano.

Outra linha de investigação era com relação aos seguranças da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Alph integrava o movimento estudantil da universidade e relatava que estava sendo ameaçado por um dos seguranças terceirizados da universidade.

A investigação estudou os eventos de conexão gerados pelo aparelho celular do vigilante em questão e concluiu que ele não esteve na região onde a vítima foi vista pela última vez. Dessa forma, a polícia considerou que não havia encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.

Os suspeitos, que estão foragidos da Justiça, participaram de audiência de instrução, que aconteceu virtualmente no dia 16 de novembro. De acordo com os advogados de defesa, eles fugiram por medo de ameaças. A sessão foi encerrada sem uma nova decisão e deve ser retomada em abril de 2022.

No dia 10 de dezembro, o Ministério Público negou um pedido de revogação da prisão preventiva de Selena e Abraão. O indeferimento da solicitação foi justificado pela gravidade do caso, vinculada à fuga dos suspeitos, que, mesmo tendo participado da audiência de forma virtual, ainda estão foragidos, uma vez que se ausentaram de João Pessoa e possuem paradeiro desconhecido. Outro pedido foi negado no mês de novembro.

Imagem

Luana Silva

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